desj1022.jpg

 

HarperCollins 200 anos. Desde 1817.

 

Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2010 Jules Bennett

© 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Do escritório para o quarto, n.º 1022 - agosto 2017

Título original: From Boardroom to Wedding Bed?

Publicado originalmente por Silhouette® Books.

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-9170-303-7

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Capítulo Onze

Capítulo Doze

Capítulo Treze

Capítulo Catorze

Capítulo Quinze

Capítulo Dezasseis

Capítulo Dezassete

Capítulo Dezoito

Capítulo Dezanove

Epílogo

Se gostou deste livro…

Capítulo Um

 

– Quero oferecer-vos um contrato… aos dois.

Tamera Stevens levantou-se do sofá ao mesmo tempo que Cole Marcum exclamava:

– Está a falar a sério?

– Eu exijo sempre o melhor – Victor Lawson, famoso dono de uma cadeia de hotéis, recostou-se na poltrona. – E quero que o meu primeiro hotel nos Estados Unidos seja criado por dois dos melhores arquitectos do país. Se isso for um problema para vocês, preciso que me digam antes de assinarem o contrato.

Cole e Tamera olharam um para o outro.

– Não, de modo algum… – começou por dizer ela.

– Não, não é – afirmou ele.

– Espero que possamos trabalhar juntos e que este seja o hotel mais luxuoso, não apenas de Miami, mas do país inteiro.

«Oh, claro, não é problema nenhum», pensou Tamera, enquanto tentava conter a vontade de chorar, de gritar ou de fugir daquele gabinete. Será que eles conseguiam ouvir o seu coração a bater? perguntou-se a si própria. Será que tinha a testa coberta de suor? Se não apanhasse ar depressa, ia acabar por desmaiar.

Se era um problema? Além de Cole Marcum, seu ex-namorado, lhe ter despedaçado o coração na universidade e aquela ser a primeira vez que o via em onze anos, não, não era problema nenhum.

Iam mesmo ter de trabalhar juntos porque ninguém, absolutamente ninguém, recusaria a possibilidade de trabalhar com Victor Lawson.

Era uma oportunidade única. Claro que não havia qualquer problema!

Mas só lhe apetecia vomitar.

Se aceitasse aquele projecto, iam ter de trabalhar juntos durante meses…

E trabalharem juntos seria uma forma de provar que podia dirigir o atelier Stevens e que era tão capaz como o seu pai de gerir a multimilionária empresa familiar.

Mas ia mesmo ter de passar assim tanto tempo com Cole? Perguntava-se. Será que ele não podia entregar o projecto a outro arquitecto lá do atelier? Sentia-se muito mal, e só estava naquela reunião há dez minutos.

– Nunca trabalhei com outros ateliers de arquitectura – disse Cole. – E um edifício da Marcum é sempre único.

Continuava a ser um grande convencido, pensou ela. Evidentemente, o seu ego aumentara, se é que isso era possível, desde que tinham acabado o namoro.

Tamera não podia negar que Cole estava ainda mais bonito do que antes, mas aquela aparência exterior era só uma fachada que escondia uma pessoa má sob um sorriso de um milhão de dólares e um caríssimo fato italiano.

Oxalá pudesse envolver-se naquele projecto com o mesmo entusiasmo que punha noutros. Mas como, se tinha o demónio em pessoa sentado ao seu lado?

Victor inclinou-se para a frente de modo a apoiar os cotovelos na mesa. Ainda não tinha quarenta anos, mas tinha ganho mais dinheiro na sua juventude do que outra pessoa qualquer poderia ganhar numa vida inteira. Com o cabelo louro, a pele bronzeada e os olhos azuis, tinha aspecto de playboy e, segundo o que contavam as revistas de mexericos, era um famoso Don Juan.

– Percebo que estejam um pouco desconcertados, mas asseguro-lhes que será vantajoso para todos.

Vantajoso? A nível profissional, claro que sim, pensou Tamera. A nível pessoal podeia ser um grande problema para a sua saúde e para o seu coração. Tivera de juntar os pedaços daquele coração anos antes… Estaria o destino a pô-la à prova?

Por que é que ele tinha de estar ainda mais bonito do que antes? Aqueles ombros largos sob o casaco cinzento, o cabelo preto e os traços esculpidos eram uma distracção.

Sim, tinha um aspecto absolutamente profissional, mas também perigosamente atraente com aqueles olhos escuros como a noite.

Será que continuava tão frio como o seu olhar? perguntou-se. Tanto Cole como o seu irmão gémeo, Zach, eram tubarões nos negócios, mas a nível pessoal, como seria Cole agora?

Não, não ia pensar nisso. Não ia perguntar-se o que faria ele nos seus tempos livres. Não ia pensar nas mulheres que teriam passado pela sua vida desde que a deixara, confusa e magoada. Agora era uma profissional e tinha de continuar a sê-lo até acabarem aquele trabalho.

Cole Marcum era incrivelmente bonito, mas em Miami havia milhares de homens bonitos. Também não era para tanto. Apesar de lhe ter entregado a sua virgindade, apesar de Cole lhe ter oferecido o mundo inteiro e de lhe ter prometido amá-la para sempre, não ia ficar a chorar por um sonho que morrera há muitos anos.

Agora era mais forte e tinha coisas mais importantes com que se preocupar do que ficar a lembrar-se do passado.

Por exemplo, com o seu pai, que estava quase a morrer.

E essa era uma das razões pelas que tinha de se encarregar daquele projecto sozinha. Era a directora do atelier e não podia desiludir ninguém, especialmente o seu pai. Queria mostrar-lhe que era capaz de fazer aquilo, que era capaz de dirigir a empresa que pertencia à família há três gerações.

Tirando as enfermeiras que contratara, mais ninguém sabia da sua doença. Ninguém devia saber que o seu pai tinha um cancro de pulmão em estado terminal, porque se soubessem, as acções da empresa perderiam valor e os clientes ir-se-iam embora para outro sítio.

Walter Stevens era o grupo Stevens e começara a trabalhar mesmo antes de terminar o curso. Começara por baixo e não havia construtora no país que não o conhecesse, por isso tinha que dar o seu melhor a Victor Lawson. Os erros, por pequenos que fossem, eram inaceitáveis.

E Cole não devia saber que o seu pai não estava a tomar conta de tudo porque tentaria aproveitar-se e Tamera recusava-se a dar-lhe essa vantagem. Nem a ele nem a qualquer outro homem.

Ainda que, de facto, quase devesse agradecer-lhe, porque desde que a deixou, tornara-se mais forte, mais independente.

– Quero que seja um projecto extravagante – dizia Victor Lawson. – Quero que Miami e o mundo inteiro vejam um edifício cheio de paixão, de beleza, de elegância. As pessoas vêm a Miami para relaxar e eu quero que se sintam transportadas para outro tempo, que os casais de namorados acreditem que estão a viver um sonho.

Com qualquer outro projecto, a expressão «casais de namorados» não a teria feito sobressaltar-se, mas aquele não era mais um projecto e Tamera teve de fazer um esforço para disfarçar a agitação.

– Senhor Lawson, o Grupo Stevens terá o maior prazer em fazer parte deste projecto. De facto, estamos ansiosos por começar.

«Fica com essa, Cole, aquele que rompe compromissos sem dar explicações».

Óptimo, agora estava a pensar como uma adolescente, disse para si própria, irritada.

Victor Lawson sorriu, satisfeito.

– Fico muito contente por ouvir isso. Não esperava outra coisa. Apesar do Walter se ter reformado antes do que podíamos imaginar, sabia que poderia esperar o melhor da filha dele.

– De facto, está a aproveitar um tempo livre que tinha. Uma espécie de pré-reforma – Tamera aclarou a voz, nervosa.

– Senhor Marcum, não tem nada a perder – disse então o Victor, olhando para Cole. – Cada um receberá a quantidade acordada aquando da apresentação do projecto. E estou certo de que, com o talento de ambos, vamos conseguir fazer um grande edifício.

A confiança de Victor Lawson no seu talento fez com que Tamera sentisse um murro no estômago. Não o podia corrigir em relação à «reforma» do seu pai porque para toda a gente Walter Stevens tinha-se reformado antes do previsto.

Quem dera que essa fosse a verdade!

Trabalhava no atelier do seu pai desde que acabara o curso, começando por baixo tal como ele. Agora era a directora, ainda que preferisse devolver aquele cargo se, com isso, o seu pai se curasse.

Tamera fez um esforço para controlar a emoção enquanto se virava, à espera da resposta de Cole. Apesar de tudo, sentia-se intrigada pela sua poderosa e atraente presença. Se não o conhecesse bem, de certeza que iria querer conhecê-lo intimamente. E tendo em conta que ultimamente não tinha saído com quase ninguém, isso era muito. De facto, há muitos anos que não namorava com nenhum homem.

Para onde tinha ido o tempo? Perguntou-se. Tinha mesmo renunciado à possibilidade de ter uma relação sentimental só por causa de uma má experiência?

– Se esta é a única maneira de chegar a um acordo, parece-me bem – disse finalmente Cole.

Tamera conteve um suspiro de alívio, mesmo que a ideia de trabalhar com Cole a assustasse. Sim, queria aquela encomenda mais do que tudo, mas pensava que ele se ia mostrar mais reticente.

Conseguiriam trabalhar juntos como se não se tivesse acontecido nada? O seu passado era o proverbial elefante no meio de uma loja de porcelanas, mesmo que o olhar frio de Cole a fizesse sentir-se uma parva. Era como se não o afectasse tanto como a ela.

Será que Victor Lawson percebera alguma coisa ou estava demasiado entusiasmando com o novo projecto?

Mas podia trabalhar com Cole, disse para si própria. Além do mais, que outra coisa podia fazer?

Tinha de ser uma profissional e mais nada. O passado ficar enterrado onze anos atrás, juntamente com o seu coração.

– Óptimo – Victor levantou-se com um sorriso nos lábios, e Tamera e Cole fizeram o mesmo – Terei os contratos prontos e enviá-los-ei para os vossos ateliers o mais depressa possível. Espero ter tudo feito no final da semana porque quero começar quanto antes. Ah! E também vou enviar uma lista com todos os detalhes que me interessam e algumas ideias próprias. Mas têm a minha autorização para trabalhar com toda a liberdade. Deixem voar a vossa imaginação sem a interrupção de faxes, telefones ou reuniões. Deixem-se levar pela fantasia do desenho.

Deixar-se levar pela fantasia? Não, obrigada, pensou Tamera. Fizera isso uma vez e, como lembrança, ficara com o coração despedaçado.

Depois de estender a mão a Victor, pegou na pasta dos desenhos e dirigiu-se à porta. A reunião tinha acabado, por isso não fazia sentido ficar ali a torturar-se com o perfume de Cole. Apesar de ter de se habituar a essa agonia, porque iam trabalhar durante meses naquele projecto e tinha a impressão de que aquele encontro não ia ser nada, comparado com aquilo que a esperava.

Tentando esquecer a dor das antigas feridas, Tamera apanhou o elevador para descer para o vestíbulo do novo edifício de Victor Lawson na avenida mais importante de Miami.

Já não era a menina de vinte e dois anos apaixonada por um homem que lhe prometera o mundo inteiro, para a abandonar logo a seguir sem lhe dar qualquer explicação. Bom, dissera qualquer coisa sobre serem demasiado jovens e se terem comprometido demasiado cedo, mas ela não acreditara nele. Acontecera qualquer coisa que, simplesmente, o fizera mudar de opinião.

Fosse o que fosse, não fora suficientemente forte para lutar por ela.

Surpreendia-a que alguém como Cole Marcum, que parecia tão seguro de si mesmo, tivesse decidido tomar o caminho mais fácil. Mas, se ele esperava que ela continuasse a ser a mesma miúda inocente, ia ter uma desilusão porque não tinha tempo para recordar o passado. Tinha de dirigir uma empresa e cuidar do seu pai.

Não, não tinha nem tempo, nem energia, para pensar em Cole Marcum.

Então, por que é que desde que começara a reunião só pensava nisso?

 

 

– Vem ao meu gabinete.

Cole guardou o iPhone no bolso e percorreu a área a que chamava «zona de passeio», entre o enorme escritório de vidro e inox e a janela que dava para o porto de Miami.

Tamera Stevens.

Por que é que ao vê-la tinha tinha sentido um aperto no peito? Não tinham passado já anos suficientes para que o sentimento de culpa tivesse desaparecido? Como podia ter tempo para se sentir culpado por aquilo que fizera a Tamera, quando tinha que dirigir uma empresa multimilionária?

Sim, andara para a frente sem olhar para trás, mas isso não significava que estivesse orgulhoso da forma como a tratara.

E Victor Lawson aumentara-lhe o sentimento de culpa ao dizer que dois ateliers de arquitectura iam ter de trabalhar juntos. E não só os ateliers; exigira que fossem eles, pessoalmente, a dirigir o projecto.

O destino era muito caprichoso.

– O que é que se está a passar?

Cole parou de passear e virou-se para olhar para Zach, o seu irmão gémeo.

– Ganhámos o projecto Lawson.

– E esse tom tão alegre é porque conseguiste uma encomenda fabulosa de uma empresa multimilionária?

– Neste momento, o sarcasmo não me faz rir. Temos de trabalhar com outro atelier.

– Qual?

– O grupo Stevens.

– Walter Stevens? Mas tu odeias aquele canalha…

Odiá-lo era pouco. Quem não odiaria o homem que ameaçara destruir o seu futuro por se ter apaixonado pela sua filha?

– É um bocadinho mais complicado do que isso… – Cole apoiou-se na borda do estirador. – O Walter não vai trabalhar no projecto.

– Então, é a Tamera – disse Zach. Cole assentiu. Queres que eu fique com o projecto, então? Eu não me importo de trabalhar com ela. Aliás, até acho que é melhor.

A ideia era tentadora, mas Cole recusava-se a ficar para trás.

– Não, eu faço-o.

– Não podes estar a falar a sério – objectou Zach. – Quanto tempo é que se passou… onze anos? Já não deve ser a mesma miúda por quem te apaixonaste. Quero dizer, mais cedo ou mais tarde, o amor morre.

Cole não podia discutir isso porque o casamento de Zach não tinha durado muito. Após o «sim, quero» a sua mulher não demorara muito a abandoná-lo por outro homem.

Mas ele não procurava o amor. Ele queria que Walter Stevens visse que ele era suficientemente bom para trabalhar com a sua preciosa filha e o seu precioso atelier. A parceria entre os dois ateliers de arquitectura para aquele projecto era fabulosa. De facto, era a oportunidade de que estivera à espera para mostrar a Walter Stevens que era tão poderoso, senão fosse mais ainda, do que ele.

– E o que é que vais fazer? – perguntou Zach. – Vais contar-lhe que o pai dela te ameaçou?

– Ela nunca acreditaria em mim. E já passou muito tempo, já não tem importância. Mas Tamera continua a ser a mulher mais sexy que alguma vez vi. Quem sabe, talvez a atracção continue aí. E se assim for, estes próximos meses vão ser muito interessantes.

O irmão deu uma gargalhada.

– E se for a típica menina mimada que herdou a empresa do papá?

Cole pensou nessa possibilidade.

– Pode ser, mas não espero nada da Tamera, excepto que seja uma boa colega de trabalho. Além disso, continua a parecer uma miúda doce e inocente. Não tem nada a ver com o Walter.

– Essa do «doce e inocente» imagino que tenha acabado quando lhe despedaçaste o coração – replicou Zach. Como se Cole precisasse que lhe lembrassem. – Não sei, mas a mim parece-me que um contrato multimilionário é mais importante do que qualquer outra coisa. Achas que consegues concentrar-te?

O Grupo Stevens era um dos ateliers de arquitectura mais importantes do país, de modo que trabalhar com eles seria interessante. E se, além disso, continuasse a haver atracção entre eles…

Apesar de não querer retomar a sua relação com Tamera! Não, só queria saber se continuava a tremer sempre que a tocava, se os seus lábios continuariam a ter o mesmo sabor. Que homem não quereria voltar a fazer amor com ela?

Tamera Stevens era a típica menina de Miami: bronzeada, de cabelo louro comprido, olhos azuis e corpo de modelo. Ela agradar-lhe-ia, mesmo se não se conhecessem de lado nenhum. Mas o facto de terem um passado comum só tornava a situação ainda mais interessante.

Quanto ao amor que tinham partilhado onze anos antes… não, obrigado. Qualquer sentimento minimamente parecido com o amor morrera juntamente com o sonho de partilhar a sua vida com Tamera. Não havia espaço para o amor, porque o seu objectivo era trabalhar sem descanso. O amor era uma emoção que o próprio Walter Stevens arrancara do seu coração.

– Posso fazer isto – disse finalmente. Tamera não sabe em que tipo de homem me tornei.

Zach arqueou uma sobrancelha.

– Esta guerra não é entre ti e a Tamera; é entre ti e o pai dela.

O pai de Tamera sempre o odiara, mas quando Cole decidira pedi-la em casamento, um ano antes de acabarem o curso, Walter decidira ameaçá-lo: se não a deixasse, faria com que lhe retirassem a bolsa de estudo. A ele e aos seus irmãos.

Walter Stevens tinha contactos em todo o lado, até na universidade, e Cole sabia que a ameaça era a sério.

E, tal como ele, Zach e a sua irmã mais nova, Kayla, viviam com a avó e mal tinham dinheiro para chegar ao fim do mês, de modo que tivera de ceder.

Escolher entre o futuro da sua carreira e o futuro do seu coração fora a decisão mais difícil da sua vida e questionara-se sobre ela durante muitos anos. Mas estava convencido de que as coisas aconteciam por alguma razão. E, no fim de contas, até estava contente com a vida que tinha.

Os próximos meses iam ser uma prova dura, mas estava disposto a tudo. Especialmente quando se tratava de ganhar milhões… e de explorar as sedutoras curvas de Tamera Stevens uma vez mais.