Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2013 Jules Bennett
© 2014 Harlequin Ibérica, S.A.
Por trás das portas do palácio, n.º 1182 - Março 2014
Título original: Behind Palace Doors
Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
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Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-687-5001-9
Editor responsável: Luis Pugni
Conversão ebook: MT Color & Diseño
– Alguma vez nadaste nua?
Victoria Dane deixou escapar um pequeno grito quando Stefan Alexander, príncipe da Ilha Galini, tirou a camisa.
– Hum – engoliu em seco e olhou para os seus impressionantes abdominais. – Não, nunca o fiz.
Ele tirou os sapatos.
– Não vais...
O seu suave riso provocou-lhe calafrios em todo o corpo. Embora só tivesse quinze anos, tinha plena consciência da beleza do príncipe, três anos mais velho.
Tinham-se tornado amigos rapidamente desde que a mãe dela rodava um filme nas suas terras, e era suposto que a sua paixão adolescente fosse compreensível. Mas perguntava-se se ele realmente se ia despir.
– Não vou fazê-lo sozinho – disse ele, com as mãos nas ancas.
– Fizeste uma tatuagem? – perguntou ela, olhando para o seu peito.
– A primeira de muitas, espero – respondeu ele com um sorriso travesso.
– O que é? – perguntou ela, aproximando-se para inspecioná-lo de perto.
Pensando que seria demasiado grosseiro tocar-lhe, meteu as mãos nos bolsos do roupão. Ainda assim, imaginou como seria passar as pontas dos dedos pelo desenho de tinta.
– É o brasão da família – respondeu ele. – Pareceu-me conveniente que fosse a primeira. Além disso, se calhar assim o meu pai não se importa tanto pelo simbolismo.
O sol da tarde caía sobre ela, mas Victoria sabia que o calor que a consumia não se devia a isso. Estava lá há quase dois meses com a sua mãe e Stefan e ela tinham-se dado bem desde o primeiro momento. Mas era muito provável que ele a visse como uma irmã mais nova e não tivesse a mínima ideia de que ela estava meio apaixonada por ele.
– O teu pai já a viu? – aproveitou a desculpa da tatuagem para continuar a olhar-lhe para o peito.
– Não. Desde que a fiz, há duas semanas, tive o cuidado de usar camisa à frente dele. Vai ter um ataque, mas já está feito, o que é que ele pode fazer agora?
– Parece que não te importas de transgredir as normas e desafiar as pessoas – Victoria dirigiu-se à piscina, sentou-se e meteu os pés na água. – Não te preocupas em ter problemas sérios um dia?
– Problemas? – rindo, sentou-se a seu lado. – Não me assustam os problemas. Prefiro ser eu e viver a vida a meu gosto. Não quero viver regido pelo que se considera correto. Quem pode dizer o que é bom ou mau para mim?
Ela admirava a sua atitude a respeito da vida, lembrava-lhe a do seu irmão, Bronson.
– E não consideras que mentiste? – perguntou ela, perscrutando-o. – Sabias que ias tatuar-te, por isso, por que não contá-lo ao teu pai?
– Para mim, mentir por omissão não conta – cravou nela os seus brilhantes olhos azuis.
– Pois para mim sim. Talvez seja uma diferença cultural.
Ele meteu uma mão na piscina e pôs-lhe água sobre as coxas. Ela estremeceu.
– Eu acho que é a diferença entre cumprir as regras e viver o momento – gracejou ele. – O que é que dizes acerca desse banho nua?
– Eu cumpro as regras, lembras-te? Não tomo banho nua – sorrindo, pôs-lhe uma mão nas costas e empurrou-o, atirando-o para a piscina.