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Editado por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

© 2006 Margaret Way, Pty., Ltd.

© 2015 Harlequin Ibérica, S.A.

Brisa do deserto, n.º 1108 - Fevereiro 2015

Título original: Outback Man Seeks Wife Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

Publicado em português em 2008

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

I.S.B.N.: 978-84-687-6017-9

Editor responsável: Luis Pugni

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño

www.mtcolor.es

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Epílogo

Volta

Capítulo 1

 

– Não o percas! – exclamou uma voz feminina atrás dela. – Está com os outros rapazes a ir para a linha de partida. Tem uma camisa azul-escura com o número seis em amarelo nas costas!

Carrie McNevin virou-se.

– É o teu primo, não é?

– Bom, é meu primo em segundo grau!

Carrie reparou na cara de arrogância de Natasha Cunningham.

– Mal falei com ele desde que chegou – disse Natasha.

– Bom, pelo menos falaste com ele – disse Carrie.

Na verdade tinha pena daquele jovem que fora tão maltratado pela sua família. Ela lembrava-se muito bem do primo de Natasha. Tinha lembranças imprecisas. No entanto, era normal, pois devia ter tido pouco mais de dois anos quando o rapaz e os seus pais tinham partido da vila.

– Foi por acidente, garanto-te – respondeu Natasha com desprezo.

Houve uma pausa na conversa tensa, quando os participantes da Taça de Jimboorie fizeram a sua entrada. Aquele era o evento mais importante do ano. Era uma corrida que durava dois dias. Os jóqueis controlavam os seus cavalos com elegância e ela sentiu uma excitação familiar ao vê-los. Adorava aqueles dias em que a comunidade do interior viajava para se reunir naquele evento, para relaxar e desfrutar. Alguns chegavam nos seus aviões privados, outros, em camionetas e carrinhas… Também vinham pessoas de fora, jogadores que perdiam o seu dinheiro, apostando no suposto vencedor, vendedores e conhecidos latifundiários.

Os dias da corrida eram um evento único no interior da Austrália. As corridas de Jimboorie não eram tão famosas como as de Alice Springs ou as de Birdsville. Jimboorie ficava um pouco mais afastado para o nordeste, no meio do estado de Queensland, rodeado de pradarias repletas de gado.

Era um dia fabuloso de Primavera e a corrida celebrava-se a cerca de três quilómetros da vila. Esta tinha apenas três pubs, um posto de polícia apenas com um homem, alguns edifícios do governo, um hospital com um médico e duas enfermeiras qualificadas, uma farmácia que vendia de tudo, uma escola com apenas uma sala de aula, um posto de correios, um restaurante chinês bastante bom e algumas lojas.

A Taça de Jimboorie fora inicialmente patrocinada pela pioneira família Cunningham, cujas origens, como as de quase todos os colonos da Austrália, provinham das Ilhas Britânicas.

Os antepassados de Carrie, anglo-irlandeses, tinham chegado a partir de 1870 com dinheiro suficiente para comprar terras e construir uma boa casa, a cerca de trinta quilómetros de Jimboorie. Os Cunningham e os McNevin, e os que chegaram mais tarde, eram chamados «os barões das ovelhas», pois tinham feito grandes fortunas com a raça Merino. Na altura foi um boom, que durou mais de um século, contudo, como todos os booms, decaiu, neste caso com o aumento do uso das fibras. Os produtores inteligentes passaram da produção de lã para a produção de carne de cordeiro para conseguirem sobreviver.

A Taça era organizada por um grupo de proprietários, que trabalhavam arduamente, mas que ainda tinham uma boa vida. O pai de Carrie, Bruce McNevin era um deles e o pai de Natasha era outro. Brad Harper, um homem que chegara à zona há relativamente pouco tempo, mas que era um proprietário importante, era o comentarista da corrida há vários anos.

Um dos cavalos, o número seis, Lightning Boy, estava a comportar-se de forma estranha, fazendo círculos e forçando o seu cavaleiro a agarrar-se fortemente às rédeas.

– É um zé-ninguém – disse Natasha Cunningham sobre o seu primo com desprezo.

– Mas sabe como controlar um cavalo – murmurou Carrie.

– Porque não haveria de saber? É a única coisa que sabe ser: um agricultor. O pai dele era um de nós, mas a mãe era uma qualquer. O pai dele morreu jovem, provavelmente de tédio. A sua mãe e ele percorreram Queensland como dois desgraçados. Duvido que tenha tido uma boa educação. A mãe dele também já morreu. Certamente por causa de álcool, ou drogas, ou ambas as coisas. A nossa família nunca lhe dirigiu a palavra. Ninguém foi ao casamento… Casaram-se porque ela estava grávida. Foi a minha mãe que me disse.

Carrie imaginou Julia Cunningham, a mãe de Natasha, a criticá-la. Carrie nunca gostara de Julia, nem da snobe da sua filha.

– Bom, parece que o teu tio-avô, Angus, se lembrou do teu primo. Deixou-lhe Jimboorie – disse Carrie com satisfação.

Natasha riu-se amargamente.

– Que presente! O edifício está quase a cair.

– Sempre gostei daquela casa! – exclamou Carrie com nostalgia. – Quando era pequena, pensava que era um palácio.

– És mesmo estúpida! – Natasha riu-se. – Apesar de concordar que devia ser maravilhosa na época em que os Cunningham eram a família mais importante da vila. Mas ainda somos importantes… O meu avô devia ter passado da lã para o mercado da carne, como o meu pai fez. Mas o parvo do Angus não fez nada. Deixou que o edifício ruísse. Ficou destruído depois da morte da sua esposa e depois de a sua filha se ter casado e saído da vila. Angus não devia ter herdado nada. Nem James, ou Clay, como diz que se chama agora. Já não é o «pequeno Jimmy», como lhe chamávamos. É James Claybourne Cunningham. Claybourne é incrível! É o apelido de solteira da mãe dele. É demasiado sofisticado para ela.

– É um tributo bonito à sua mãe – disse Carrie serenamente. – Não creio que tenha lembranças boas por parte da tua família.

– Nem nós dele! Mas a discussão já era antiga. O meu avô e o tio-avô Angus odiavam-se. Toda a gente sabe.

– Sim – respondeu Carrie. Conhecia bem a tortuosa saga dos Cunningham.

Carrie pôs o chapéu de forma a cobrir-lhe os olhos, pois eram três horas da tarde e estava um sol abrasador.

– Olha! Vai começar! – exclamou.

– Oh! Eu apostei em Scott! – Natasha olhou de esguelha com malícia.

– Eu também – respondeu Carrie, brincando com o solitário de diamantes que Scott lhe oferecera.

Natasha sempre gostara de Scott e conseguia sempre o que queria. Contudo, Scott apaixonara-se por Carrie, o que aborrecera muito os Cunningham e fizera com que Carrie se tornasse no centro das críticas de Natasha. Carrie aprendera a viver com isso.

Scott era o favorito de muita gente. Competia com dois companheiros da sua equipa de pólo. Toda a gente o conhecia. Por outro lado, naquele ano havia uma novidade: Clay Cunningham também ia competir. E, segundo diziam, estava à procura de uma esposa! As raparigas da zona estavam entusiasmadas, pois era um solteiro muito atraente! No entanto, não era o único solteiro que procurava esposa, pois nas condições solitárias do interior, um mundo muito masculino, as mulheres disponíveis eram um bem escasso e, portanto, muito prezado.

As raparigas já faziam brincadeiras sobre a possibilidade de serem boas esposas para Clay. Talvez este não devesse tê-lo mencionado, pois as notícias corriam muito depressa em Jimboorie.

Tinha uma boa figura em cima do cavalo, embora Carrie soubesse que Natasha nunca o admitiria. O cavalo tinha um aspecto igualmente fantástico e recebia tantos olhares de admiração como o seu cavaleiro. Carrie também era jóquei e ganhara algumas corridas femininas. Porém, naquele ano não competira na corrida de senhoras, apesar de ser uma possível vencedora. Estava ali para dar a Taça de Jimboorie ao vencedor. A sua mãe, Alicia, presidente do Comité de Senhoras e uma mulher muito persuasiva, recomendara-lhe que se arranjasse bem, para estar tão atraente e fresca como uma margarida, visto que o evento ia ser tema de uma reportagem para uma revista feminina e que iriam celebrar um baile à noite.

Quando a corrida começou, as pessoas levantaram-se, excitadas.

Scott, a sua equipa de pólo e Jack Butler, que era o capataz do pai de Carrie em Victory Downs, estavam à frente. Contudo, Clay Cunningham estava perto de Jack. Carrie viu-o a dizer alguma coisa ao ouvido do seu cavalo. Este saiu disparado e apanhou o cavalo de Jack. Scott teria de se esforçar para derrotar o recém-chegado, porque, na verdade, Clay Cunningham era um cavaleiro excepcional.

Carrie e Natasha contiveram a respiração. Não tinham considerado a possibilidade de que Scott não ganhasse a corrida. Golden Boy Harper, como era conhecido popularmente, era o capitão da sua equipa de pólo e, por isso, tinha um lugar especial na sociedade de Jimboorie.

– Parece que o teu primo vai ganhar – disse Carrie a Natasha. – Bolas! Agora, Scott! Faz alguma coisa!

Carrie não tinha a certeza de que Scott conseguisse ganhar. Apesar de nunca o ter dito a ninguém, o seu noivo não sabia tirar o melhor de um cavalo. Não sabia pressionar.

Viu Scott a usar o chicote, enquanto Clay Cunningham usava o seu tacto e o seu bom senso mais do que a força para ficar à frente da corrida. Aquilo fez efeito no seu cavalo, porque este adiantou-se.

– Bolas! – exclamou Natasha.

Carrie, por outro lado, sentia-se quase culpada, olhando para a destreza de Clay no seu cavalo, à frente dos esforços inúteis de Scott. Era difícil para ela aceitar aquele sentimento de admiração e de apreensão ao ver Clay. Por um lado, sentia-se decepcionada pelo facto de Scott, o seu noivo, não ganhar a corrida, porém, também sentia fascínio pela velocidade e elegância do outro cavalo e do seu cavaleiro. Devia ser o seu amor pelos cavalos que fazia com que se sentisse assim, disse para si. Aquele animal tinha classe e o seu jóquei também. Ele estava decidido a ganhar. Depois da forma como Jimboorie o tratara, ela não conseguia negar-lhe a sua vitória. Gostava dos lutadores.

Dois minutos mais tarde, Lightning Boy, o cavalo de Clay Cunningham, chegou à meta.

– Muito bem! – exclamou Carrie. Por um momento, esqueceu-se de que estava ao lado de Natasha. – Jogará pólo? Seria um óptimo jogador!

– É claro que não joga pólo – respondeu Natasha. – É um pobre coitado. Os pobres não jogam pólo. De qualquer forma, onde está a tua lealdade para com o teu noivo? Estás a aplaudir alguém de fora…

– Alguém de dentro – disse Carrie. – Clay mudou-se para Jimboorie.

– Por enquanto – disse Natasha, zangada. – Vamos ver como se dá com o resto da vila. O meu pai tem muitas influências.

– O que estás a dizer? – Carrie franziu o sobrolho. – A tua família quer continuar a infernizar-lhe a vida?

– Porque não? Estaria louco se ficasse aqui. O velho Angus deixou-lhe Jimboorie só para nos irritar.

– Seja como for, o teu primo vai ficar aqui. Até está à procura de uma esposa – disse Carrie, enquanto o público aplaudia.

Aparentemente, as pessoas estavam dispostas a dar-lhe as boas-vindas apesar do ressentimento da família de Natasha.

– Olha, ninguém apostou nele, mas o teu primo é o vencedor.

– Vamos ver o que Scott pensa – disse Natasha com indignação.

– Sei que Scotty não gosta de perder, mas vai encará-lo bem – respondeu Carrie, não muito convencida.

– Vou contar-lhe como ficaste contente ao ver a actuação do meu primo – disse Natasha e desapareceu.

– Tenho a certeza de que sim! – gritou Carrie.

Desde que ela ficara noiva de Scott, tinha a sensação de que Natasha queria arrancar-lhe os olhos.

A sua mãe dera-lhe o papel de entregar a Taça e devia dá-la a Clay, o novo dono de Jimboorie, e não a Scott, como toda a gente esperara.

Ia ter de tirar fotografias para a imprensa local, o Boletim de Jimboorie, um jornal sério que publicava notícias importantes para o interior, e não os típicos mexericos de outras publicações. Ela mesma trabalhava há dois anos, alguns dias por semana, para o boletim, desde que acabara os seus estudos na universidade.

Passava o resto do tempo a trabalhar na propriedade da família, que amava, e no escritório que havia em sua casa, um trabalho que antes fizera com a sua mãe.

O seu trabalho no jornal estimulava-a intelectualmente e gostava muito de Paddy Kennedy, o fundador e director do boletim. Era um homem muito sábio e muito afectuoso. Não como o seu pai, que sempre se dera bem com ela no sentido material, mas com quem não tinha uma relação muito próxima. Talvez tivesse sido diferente se se tratasse de um filho. No entanto, ela era filha única e apercebera-se da desilusão que fora para o seu pai não ter um herdeiro.

Dissera-lhe que a propriedade, Victory Downs, seria herdada pelo seu primo, embora se certificasse de que ela tivesse tudo de que precisava. O seu tio Andrew era advogado em Melbourne e era também o advogado da família. Alex, o seu primo, ainda estava na universidade, sem saber muito bem o que queria ser, embora soubesse que Victory Downs passaria para as suas mãos. A mãe de Carrie discutira corajosamente pelos direitos da sua filha, porém, o seu pai não mudara de ideias. Por uma vez, a sua mãe fora derrotada numa discussão com o seu pai.

Evidentemente o seu pai não confiava nas mulheres. Para além disso, tinha medo de que a propriedade saísse da família, caso ela se juntasse a outra.

Contudo, Carrie não o criticava. O seu pai era um bom pai à sua maneira.

Um grupo de jovens cumprimentou-a e ela devolveu-lhe a saudação. A maioria estava vestida com roupa informal. Ela, por sua vez, vestira-se para ir a um encontro com o presidente, ideia da sua mãe.

– Quero que estejas mesmo bem – dissera Alicia, a sua mãe, uma mulher com quarenta e poucos anos, com uma beleza natural.

Dera-lhe um chapéu para que o pusesse. Seria bom para a proteger do sol e dar-lhe-ia o glamour necessário para um evento como aquele, dissera a sua mãe.

Carrie herdara os bonitos olhos castanhos da sua mãe, o que fazia um lindo contraste com o seu cabelo dourado. Não era nada parecida com o seu pai.

– És uma rapariga cheia de sorte, sabes? És noiva de Scott Harper. Os Cunningham nunca vão superar isso. Julia fez tantos esforços para que Scott e Natasha se casassem… – dissera Alicia.

Como se ela, a sua mãe, não o tivesse feito também, pensou Carrie.

Scott Harper era um dos solteiros mais apreciados do país. As propriedades do seu pai eram incalculáveis. Até o pai de Carrie ficara feliz com o seu noivado. Evidentemente, do seu ponto de vista, o melhor que uma filha podia fazer era casar-se com um jovem bonito de uma família rica. Até começara a dar-lhe mais atenção desde então.

Estaria a pensar que Scott Harper poderia gerir a propriedade, apesar de já ter feito o testamento a favor de Alex?

 

 

Clay surpreendeu-se com a quantidade de gente que fora cumprimentá-lo. Alguns dos idosos disseram-lhe que se lembravam do seu pai e que era muito parecido com ele. Alguém até lhe perguntara pela sua mãe e ele respondera amavelmente que esta tinha morrido.

O seu adversário, Scott Harper, nem se aproximara para o cumprimentar. Não esperara que o fizesse. Lembrava-se de que, quando tinha dez anos, quando tivera de partir com os seus pais de um lugar que adorava, Scott Harper era um fanfarrão arrogante, dois anos mais velho do que ele, que o tratava como se fosse lixo. Batera-lhe uma vez na rua e insultara-o, falando mal do casamento dos seus pais.

As pessoas más nunca mudavam.

A noiva de Harper iria entregar-lhe a Taça, o que teria um duplo significado. Ficara surpreendido pelo facto de Caroline McNevin ser a noiva de Harper. Como era possível que aquela criatura deliciosa tivesse ficado noiva daquele patife?

No entanto, as boas famílias faziam os casamentos, não era?

O seu pai rebelara-se contra isso e pagara muito caro. Apaixonara-se por uma irlandesa pobre, que fora enterrada ao seu lado.

Houve uma confusão na multidão. Clay virou-se e viu uma mulher a ir em direcção a ele. Ficou imóvel, impressionado ao ver como Caroline se tornara bonita. Tinha uma aura que lhe recordava a Primavera, o mundo das flores. A sua pequena figura absorvia toda a luz do sol que a rodeava.

Parecia flutuar em vez de andar. Por um instante, sentiu uma emoção enorme. Para a combater ficou muito quieto. Perguntou-se se seria nostalgia, a lembrança de algum momento agradável de quando era pequeno.

Já estavam a menos de um metro de distância. Clay apercebeu-se de que estava tenso e de que os músculos do seu estômago se tinham contraído. Ela era minúscula comparada com ele. Até com saltos altos mal lhe chegava ao coração. Ainda tinha aquele aspecto de inocência, mas misturado com um brilho adulto, o que lhe dava uma grande força, visto que ambas as qualidades vinham juntas.

Ele não conseguia deixar de olhar para ela enquanto ela se aproximava.

Caroline tinha uns olhos castanhos bonitos e doces que contrastavam com o seu cabelo loiro. A sua pele estava levemente bronzeada e era absolutamente bonita. As suas feições eram delicadas e perfeitamente simétricas. Apesar de ser baixa, tinha uma presença sólida.

– James Cunningham! – exclamou, sorrindo. – Bem-vindo a Jimboorie. Sou Carrie McNevin.